João Paupério (Valongo, 1992) e Maria Rebelo (Porto, 1991) formaram-se em Arquitectura pela Universidade do Porto (FAUP) e são co-fundadores deste atelier local.
Entre 2015 e 2018, trabalharam ambos no gabinete de arquitectura Baukunst, em Bruxelas. Para além desse período, Maria Rebelo realizou o seu estágio profissional no Atelier da Bouça – Filipa Guerreiro e Tiago Correia, arquitectos. Em 2017–18, João foi assistente convidado do estúdio de projecto orientado pelo Prof. Adrien Verschuere na Université Catholique de Louvain (LOCI-Tournai), onde foi também arguente de várias dissertações de mestrado. Actualmente, é investigador no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Universidade do Porto (CEAU-FAUP) onde, enquanto bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) desenvolve investigação de doutoramento com o título "Da Periferia. De Paris à do mundo: cidade e paisagem, subalternidade e subversão".
Em paralelo com a sua prática profissional têm escrito regularmente para revistas da especialidade, tanto em Portugal como no estrangeiro, tais como: Plot (Argentina), lieuxdits (Bélgica), Failed Architecture (Países Baixos), Ark e PianoB (Itália), Engawa (Espanha), Trans (Suíça), Psiax, ArteCapital ou Punkto (Portugal). Desde 2020, contribuem também como tradutores e co-editores para o jornal Punkto.
Enquanto investigador, João foi convidado a apresentar o seu trabalho na FAUP, no Departamento de Arquitectura da Universidade de Évora (DAUE) e no Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa (IFILNOVA). Em conjunto, foram convidados a apresentar o trabalho desenvolvido no âmbito do atelier local no Departamento de Arquitectura do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), onde participaram também como arguentes em vários Projectos Finais de Arquitectura (PFA). Desde 2021, integram também a iniciativa de investigação An Archaeology of Utopia, em conjunto, entre outros, com Ana Catarina Costa e Francisco Ascensão.
Em 2023, à primeira obra construída deste atelier local (casa-atelier) foi atribuída uma menção honrosa (2º lugar) na primeira edição do Prémio MGD, organizado pela Ordem dos Arquitectos.